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Ferramenta desenvolvida por Gestores Governamentais que evita reprovações e abandono na rede escolar vence prêmio Usina de Inovação de Pernambuco
26 de Novembro de 2021
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RETRE sim, RETRAbalho não . Esse é o nome da ferramenta desenvolvida pelos Gestores Governamentais do Núcleo de Gestão para Resultados na Educação para acompanhamento do rendimento escolar dos alunos da rede estadual de ensino. O projeto surgiu a partir de necessidades verificadas durante visitas às escolas públicas estaduais. Nesses encontros, os profissionais pesquisados reportavam que careciam de um instrumento que otimizasse o tempo de análises pedagógicas de desempenho dos estudantes ao final de cada bimestre. Essas verificações levavam até 15 dias para ficarem prontas e, por não serem automatizadas, também estavam passíveis de erros.
Segundo o GGOV Eduardo Nascimento, algumas escolas sequer faziam esses estudos, seja por estarem deficientes no quadro de servidores ou pela falta de intimidade com o programa Excel. Com o RETRE (Relatório dos Estudantes com Tendência à Reprovação), as análises já chegavam prontas e com uma interface visual intuitiva. Às escolas bastava apenas sua divulgação e a tomada de medidas pedagógicas junto a professores e estudantes e, graças à ferramenta, as análises puderam ser distribuídas a todos os profissionais envolvidos com educação no âmbito estadual, inclusive, Gerentes Regionais de Educação, Secretário de Educação e até o Governador. Hoje, é possível a todas as escolas do Estado identificarem nominalmente os estudantes com tendência à reprovação e ao abandono, a fim de que sejam tomadas medidas de melhoria da aprendizagem e de busca ativa. “Esse resultado é uma satisfação de todos os profissionais do Núcleo de Gestão por Resultados na Educação. Principalmente pelo viés da educação como beneficiária e também pela sensação de estar contribuindo para ajudar professores no bom desempenho do seu trabalho e na oferta de novas oportunidades de futuro aos estudantes da rede estadual. Isto sem mencionar que alguns professores dispunham de menos tempo de análise que outros, em virtude de trabalharem em outra rede escolar ou de estarem lotados em escolas de grande porte. É, sem dúvida, uma iniciativa que agrega muito ao trabalho das escolas, pois foi desenvolvida a partir das necessidades delas. Só uma carreira que escuta quem está na ponta é capaz de trazer algo tão especial”, destaca Eduardo.
O GGOV Roberto de Oliveira relata sua emoção com a solução. “Muito boa a sensação de saber que a ferramenta está sendo realmente utilizada pelos mais diferentes níveis estratégicos dentro da Secretaria de Educação, especialmente pelo professor, no chão da escola. Como Gestores Governamentais, nos sentimos honrados em oferecer um serviço que tem impacto na vida de estudantes e profissionais de educação, através de uma ferramenta útil e que, de fato, ajuda nos desafios do cotidiano”, relata.
“É uma ferramenta que permitiu a análise do rendimento dos estudantes ao longo do ano, permitindo ações de recuperação de aprendizagem e de busca ativa dos estudantes ausentes a tempo de evitar reprovações e abandonos de vários estudantes da rede. Trazer essa ferramenta para a rede escolar é trazer efetividade para o serviço público, função essencial do Gestor Governamental”, observa o GGOV Diego Rodrigues.
Adriano Ramos ressalta o histórico de ações dos Gestores Governamentais voltadas para a educação nesses dez anos de trabalho. “O BI (Business Intelligence) foi realmente pensado para colaborar de maneira efetiva no trabalho pedagógico das escolas junto aos estudantes. Estas e muitas outras ações conjuntas mostram essa excelente parceria entre a Secretaria de Educação e o Núcleo de Gestão por Resultados da SEPLAG nestes dez anos de Pacto Pela Educação”, relembra.
Para a Gestora Governamental Nathalia Castro, as ações em grupo e permeadas de empatia são efetivamente compensadoras. “É muito gratificante trabalhar em conjunto e ver a nossa ação conjunta fluindo positivamente na melhoria da qualidade da educação de nosso estado. Buscamos sempre estar perto das escolas e (gerências) regionais ouvindo as dificuldades e pensando em parceria com a equipe a maneira mais viável, diante de cada contexto, de otimizar o processo de ensino-aprendizagem. O RETRE foi construído para ajudar na tomada de decisões em relação a ações que minimizem reprovações e abandono de vários estudantes do ensino básico da rede pública estadual”, explica.
O prêmio Usina de Inovação de Pernambuco ocorreu em 25 de novembro no auditório da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco e reconhece iniciativas transformadoras na administração pública de Pernambuco com o objetivo de melhorar a prestação dos serviços à população. A premiação contou com 14 projetos inscritos de diversas secretarias do estado.
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