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GGOV Nara Carvalho e o desafio de ser mãe e trabalhar em casa em tempos de Coronavírus

02 de Abril de 2020



A Gestora Governamental Nara Freitas Carvalho enxerga no Teletrabalho uma excelente oportunidade para o momento atual do País, que enfrenta a pandemia do Coronavirus, além de uma crise econômica e de contingenciamento de despesas. Nara é Superintendente de Gestão Administrativa e de Pessoas, na Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco (SAD). Ela nos relata um pouco de sua experiência com o novo formato de trabalho, simultâneo aos afazeres de casa em tempos de Covid-19.

Segundo Nara, trabalhar com ferramentas eletrônicas de forma interligada como o Sistema Eletrônico de Informações (SEI), o Sistema da Secretaria de Administração de Recursos Humanos (SADRH) e com os sistemas e-Fisco e PE Integrado possibilita a execução de um bom trabalho de forma remota. “Enxergo isso como uma boa oportunidade de contingenciamento de despesas, já que se economiza com a manutenção da estrutura física como energia, telefonia, locação de veículos, combustível entre outros. Enfim, tudo o que um órgão público necessita para manter sua estrutura”, analisa.

“Face à pandemia do Covid-19, o governador Paulo Câmara instituiu a possibilidade do Teletrabalho para as atividades que não sejam essencialmente presenciais, com a chancela do dirigente máximo do órgão, através do Decreto 48.835/2020 e estamos assim agora”, registra. Com a experiência prática de Nara, com relação à produtividade, ela afirma que o formato virtual, para algumas funções, é compatível com o que é executado no trabalho presencial. Ela diz que atualmente tem a facilidade de contar com programas e aplicativos de reuniões virtuais como o do Google (Hangout) e o Zoom, e que isso tudo facilita o contato entre os servidores, superando a distância.

 Teletrabalho e o dia-a-dia em casa

Nara acumula nesse momento as funções de servidora pública da SAD, mãe de uma criança de um ano e cinco meses e dona de casa. Face à pandemia, e em nome da segurança de todos teve que liberar sua funcionária para que ela ficasse também no isolamento domiciliar. Além de tudo, a GGOV ainda tem que lidar com o fechamento da escolinha do filho, há mais de 20 dias. “Agora, tenho que desempenhar incessantemente o papel de mãe, de dona de casa e de servidora pública. E, ponderando, exercer a função de mãe como eu almejo, com dedicação e cuidado, com zelo e presteza, e a função de dona de casa, cozinhando, organizando, limpando, atrelada à função de servidora pública no trabalho remoto me traz uma dificuldade que eu não encontraria em condições normais”, relata.

O balanço geral que Nara faz é de que existem dois aspectos nessa situação. O lado negativo é que é bastante exaustivo para as profissionais e mães desempenharem essas atividades. “Nesse momento é cansativo. Ficamos realmente exauridas se prezamos por fazer nosso trabalho e nossas obrigações domésticas com excelência e com presteza. Por outro lado, meu testemunho é de que nós temos a flexibilidade de conseguir nos organizar internamente dentro de nossa residência, numa situação de isolamento, com as demandas pelo nível de urgência. Apesar de os profissionais da Psicologia orientarem que devemos iniciar o trabalho remoto no horário e terminar o expediente no horário oficial, na prática não é o que acontece. Temos hora pra começar, mas não temos para largar. Por exemplo, quando meu filho dorme à noite, por volta das 20h, é um excelente momento para eu me dedicar, exclusivamente, às demandas mais complexas do trabalho. Nesse horário, consigo continuar trabalhando e, muitas vezes, às 23h eu ainda estou analisando os processos da Superintendência. Esse cenário é o que está sendo viável para mim, hoje”, desabafa. Mas, para ela o balanço final disso tudo é que o trabalho remoto é algo muito positivo para o momento atual. “Essa prática gera economia para o Estado, segurança para a sociedade, e nos proporciona adequação da nossa vida pessoal e profissional, fazendo com que muitas vezes a gente produza ainda mais, já que temos a flexibilidade de dar andamento às demandas a qualquer tempo, prezando pela manutenção do serviço público de excelência”, conclui.

Postado por: Maria do Carmo de Andrade Lima

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