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Entrevista com o Gestor Governamental Severino Andrade

18 de Outubro de 2016



Severino Andrade fala sobre a importância da carreira de GGPOG para o Estado e sobre sua trajetória atuando como gestor

Experiente na carreira de Gestor Governamental de Orçamento, Planejamento e Gestão (GGPOG), o Secretário Executivo de Planejamento e Coordenação da Secretaria de Educação de Pernambuco, Severino Andrade, já trabalhou nos três Pactos: pela Vida, pela Educação e pela Saúde, em seus quase sete anos como servidor público estadual. Formado em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE e pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, ele já ocupou os cargos de Gerente Geral de Gestão por Resultados na Saúde (Seplag/PE, de março de 2011 a setembro de 2012), Gerente Geral de Gestão por Resultados na Educação (Seplag/PE, de outubro de 2011 a dezembro de 2013), Secretário Executivo de Gestão por Resultados (Seplag/PE, de janeiro de 2014 a dezembro de 2014). Nesta entrevista, Andrade revela um pouco de sua atuação como GGPOG e analisa a relevância da carreira para a administração pública.

Qual é a importância da carreira de GGPOG para Pernambuco?

A carreira de GGPOG tem papel essencial para a qualificação do Planejamento e a melhoria de desempenho em todos os níveis do Governo do Estado. Os integrantes da carreira de GGPOG atuam desde o desenvolvimento do Mapa da Estratégia, passando pela gestão do orçamento, pelo monitoramento dos objetivos prioritários e culminando com o desenvolvimento, em parceria com as áreas fins, de estratégias para obtenção de resultados relevantes para o serviço público.

De que forma os GGPOGs têm contribuído para um Estado mais eficiente?

Embora eficiência seja um conceito importantíssimo para a gestão pública e que o planejamento bem elaborado seja um fator determinante para a melhor utilização dos recursos públicos, me arrisco a dizer que o GGPOG atua na perseguição de outras duas conquistas valorosas: a eficácia e a efetividade. Além de gerir bem os recursos, é necessário que as políticas públicas estejam orientadas para o alcance de resultados relevantes e de impactos que se revertam em benefício para a sociedade. Ou seja, gastar bem os recursos da educação é essencial, mas é necessário também ver os indicadores educacionais melhorarem e, em consequência, a vida dos estudantes mudar para melhor.

Você poderia contar um pouco sobre sua trajetória enquanto gestor?

Minha trajetória no estado é recente. Sou servidor do estado há quase sete anos. Boa parte deste período me dediquei à Gestão por Resultados. Trabalhei nos três Pactos: Pacto pela Vida, Pacto pela Saúde e Pacto pela Educação. Tenho orgulho de ter trabalhado em todos estes projetos. Bons resultados vieram, tanto em função das equipes de GGPOGs que compartilharam o desafio comigo, como das equipes das secretarias que abriram as portas para uma metodologia ainda tão nova para o serviço público. Fui Secretário Executivo de Gestão por Resultados, o que me deu a oportunidade de aprender a olhar para mais de um projeto ao mesmo tempo. Atualmente, estou cedido à educação e muito satisfeito por fazer parte de um projeto vencedor ao lado de pessoas que querem fazer mais ainda a cada dia.

Quais foram os projetos mais importantes que você participou?

Como já mencionei os Pactos de Resultados, vou destacar neste momento dois projetos nos quais tenho trabalhado na Secretaria de Educação. A reestruturação das Gerências Regionais de Educação que são instâncias importantíssimas para o funcionamento de nossa rede estadual de educação e que merecia um novo olhar, um redesenho que possibilitasse atender aos novos desafios da educação.

E o Programa Educação Integrada. Uma iniciativa do Estado para ajudar os municípios a melhorar seu desempenho na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Ambos projetos envolvem muita gente. São projetos institucionais, com vários atores em colaboração. Assim como os pactos, creio que este tipo de iniciativa é extremamente relevante, pois exige capacidade de dialogar com vários agentes para conseguir soluções baseadas em consensos.

Que características essenciais um GGPOG deve ter?                   

Em primeiro lugar, a vocação para servir, para apoiar as áreas fins. Na minha opinião, nós, que somos área meio precisamos pensar constantemente em como aproveitar o potencial das áreas fins do estado para obter melhoria institucional.  Em segundo lugar, ter visão sistêmica. É mais importante enxergar o processo e quais as oportunidades de criar novos métodos, novos modelos de atuação, do que nos ater a corrigir uma iniciativa específica. Fazendo um paralelo com uma linha de produção, o GGPOG deve olhar menos para a peça e mais para a esteira. Por fim, saber compartilhar experiências, seja com os integrantes das demais carreiras de Gestores Governamentais da Secretaria de Administração e da Controladoria Geral do Estado, seja com os servidores das diversas secretarias de estado. Há muito conhecimento sobre Gestão Pública espalhado por aí e precisamos adquirir este conhecimento para nos tornar parte indivisível do estado.

Qual é a sua visão sobre o futuro da carreira de GGPOG? 

Poucos anos atrás, dizíamos que esta carreira era promissora. Hoje podemos dizer que nós consolidamos contribuições efetivas para nosso estado. Mas há muito o que aprender, há muito o que fazer ainda. Temos que renovar nosso compromisso todo dia e saber que a melhoria contínua que nós pregamos como filosofia gerencial deve se aplicar à nossa atuação como Gestores Governamentais. Se fizermos isto, seremos sempre reconhecidos pelo governo e teremos orgulho de fazer parte de um estado que funciona e entrega serviços públicos de qualidade.

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